Tomossíntese Mamária

16 de setembro de 2019Em Notícias

O QUE É?

A tomossíntese mamária ou mamografia 3D é a evolução tecnológica da mamografia digital.

TÉCNICA

O tubo de raio-X se move em arco e, durante o deslocamento, diferentes imagens bidimensionais de baixa dose são obtidas em angulações distintas. A partir destas projeções, imagens tomográficas da mama, paralelas ao detector são reconstruídas.

A mama é comprimida de forma semelhante à realizada nas mamografias convencional e digital.

Com a mama comprimida, primeiro obtém-se as imagens de tomossíntese e, em seguida, a mamografia digital convencional, de tal forma que sejam realizados registros das duas mamas nas incidências crânio-caudal e mediolateral oblíqua com as duas técnicas (COMBO).

POR QUE REALIZAR O COMBO?

A realização da mamografia digital 2D associada à tomossíntese tem como objetivos:

– Comparação com exames prévios e futuros.

-Visualização panorâmica das mamas, permitindo a comparação entre as mesmas.

O EXAME É SEGURO?

Sim.

A  dose de radiação de um exame completo permanece abaixo do permitido pelo Mammography Quality Standards ActMQSA (< 5,8 mGy por mama.)

INDICAÇÕES

MESMAS DA MAMOGRAFIA- Rastreamento em mulheres assintomáticas, em todos os padrões mamográficos.

A NCCN (National Comprehensive Cancer Network) e o Colégio Brasileiro de Radiologia recomendam considerar a tomossíntese no cenário de rastreamento, a partir de 40 anos, quando disponível.

BENEFÍCIOS

A tomossíntese pode poupar a realização de incidências adicionais, otimizar o fluxo de trabalho e reduzir a dose de radiação que poderia ser necessária com um estudo com mamografias 2D apenas.

Todos os padrões mamográficos podem se beneficiar com o método, sobretudo as mamas com densidades fibroglandulares esparsas e as heterogeneamente densas.

A tomossíntese apresenta  grande utilidade na avaliação de:

– Assimetrias;

– Distorções arquiteturais;

– Margens de nódulos.

A grande vantagem do método está na redução da sobreposição tecidual com consequente aumento da detecção do câncer de mama.

Dra. Aline Dias S G Guimarães

CRM/SC 13.537 RQE: 11.316

Médica Radiologista

Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia

Para mais informações, leia o artigo com as Recomendações do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, da Sociedade Brasileira de Mastologia e da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia para o rastreamento do câncer de mama.

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