“Mais acesso para celebrar a vida” é tema deste Outubro Rosa da SBM
O diagnóstico e o tratamento precoces mudaram a imagem do câncer de mama, que deixou de ser uma sentença de morte. No entanto, a doença continua sendo a que mais mata mulheres no Brasil e o segundo tipo de tumor mais frequente – só perde para o câncer de pele não melanoma.
Entre os motivos que explicam a alta mortalidade, está o diagnóstico tardio associado ao atraso no início do tratamento. Por isso, neste Outubro Rosa, com o tema +Acesso para Celebrar a Vida, a campanha da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) chama a atenção sobre o principal gargalo que ocorre no país, que é a dificuldade de acesso das mulheres para conseguir atendimento desde o rastreamento para o diagnóstico precoce até o tratamento.
De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Santa Catarina, Cristiano Steil, o acesso das mulheres com alterações clínicas ou radiológicas precisa ser facilitado. “O incentivo à realização de exames, como a mamografia, é essencial, mas a luta não acaba aí. Sabemos que a partir do diagnóstico, o quanto antes a paciente der início ao tratamento, maiores serão as taxas de sobrevida e qualidade de vida”, destaca.
Conhecimento é essencial
Além do acesso, o conhecimento técnico-científico é outro fator que influencia no sucesso do tratamento do câncer de mama. “ A informação científica de alto nível garante o diagnóstico precoce e tratamento adequados, evitando os danos que podem comprometer a longo prazo a qualidade de vida e bem estar das mulheres, como as mutilações e as sequelas do tratamento quimioterápico”, explica Cristiano.
Para isso, SBM/SC investe continuamente na promoção de eventos que aprimorem a formação dos especialistas envolvidos no tratamento de doenças das mamas e visando incentivar o conhecimento técnico-científico, a Sociedade criou o Clube da Mama. “Através de reuniões científica mensais, o projeto visa o debate sobre temas controversos referentes ao tratamento, trazendo informação de alto nível.”
No entanto, além da teoria é preciso valorizar a prática, através da estreita relação entre o mastologista e sua paciente no momento angustiante do diagnóstico. “O apoio e acolhimento neste momento de dor e fragilidade são decisivos para que elas encarem o tratamento com confiança e tranquilidade”, finaliza.
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