Jornal ND+ - 06 de Novembro de 2020 - Movimento Rosa

Mais de 90% dos exames e consultas agendadas já foram realizadas no primeiro mês do Movimento Rosa, que proporciona atendimentos gratuitos para mulheres com mais de 40 anos na Grande Florianópolis, Joinville, Blumenau, Chapecó, Lages, Itajaí, Criciúma, Tubarão e Mafra. A iniciativa é da Sociedade Catarinense de Mastologia.

 


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Jornal ND+ - 06 de Novembro de 2020 - Movimento Rosa


Jornal ND+ - 13 de Outubro de 2020 - Movimento Rosa

O Movimento Rosa, que proporciona dos exames ao tratamento do câncer de mama, recebeu mais de 11 mil contatos em apenas uma semana. As vagas, no entanto, são limitadas. Até sexta-feira, segundo a Sociedade Catarinense de Mastologia, ainda restavam agendamentos para Blumenau, Lages e Criciúma. Nos demais municípios participantes já estavam preenchidas. Diariamente, são feitas confirmações de comparecimento para elaboração de uma lista de espera. Caso haja desistância, outras pacientes serão chamadas para exame.

 


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Em meio à pandemia, surge o Movimento Rosa

Iniciativa começou nesta quinta-feira (1º) e vai até primeiro de março do ano que vem; hospitais e clínicas particulares vão atender gratuitamente mulheres com mais de 40 anos em SC

É difícil não questionar as estatísticas de mortes provocadas pelo coronavírus. Quantas pessoas morreram com Covid-19, mas não morreram da doença? A dúvida é reforçada pela queda acentuada, este ano, no número de mortes por pneumonia, enfarte, AVC… Talvez nunca cheguemos à verdade. E dificilmente saberemos também o número de mortes provocadas não pelo coronavírus, mas em consequência das quarentenas pesadas que nos foram impostas e pelo medo, pelo pânico que desabou sobre grande parte da população do planeta.

Quanto tempo vamos viver os efeitos da paralisação do mundo? Seria indicado fazer um levantamento longo, por cinco, dez anos, das pessoas que foram atiradas à pobreza, que morreram ou morrerão de fome, sem acesso a remédios… Quantas pessoas perderam o emprego, ficaram sem plano de saúde e passaram a depender de serviços públicos, que nem sempre dão conta? Quantas serão levadas pela depressão, doença grave? O que a falta de exercício físico, de exposição ao sol ainda pode provocar?

Nessa loucura toda, o número de transplantes de órgãos caiu pela metade, e muita gente não tinha mais como esperar por um doador. Tratamentos importantes foram abandonados. Exames necessários não foram realizados. Quem vai contar as mortes provocadas por conta disso? Tenho certeza de que, se fosse possível fazer esse levantamento, infelizmente o número de óbitos seria ainda maior do que o de mortes oficialmente atribuídas à Covid-19.

 


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Em meio à pandemia, surge o Movimento Rosa


Movimento Rosa ajuda na prevenção ao câncer de mama em Santa Catarina

Campanha que vai até início de março de 2021 garante exames e tratamento completo, às mulheres com mais de 40 anos

A pandemia da Covid-19 fez com que cerca de 75% das mulheres em Santa Catarina deixassem de fazer seus exames de rotina, de acordo com estimativa da Sociedade Catarinense de Mastologia, que idealizou o Movimento Rosa, campanha, que começou ontem 700 agendamentos realizados. A iniciativa vai até 1º de março de 2021.

Adriana Freiras, presidente da Sociedade Catarinense de de Mastologia – Foto: Divulgação/ND
Adriana Freiras, presidente da Sociedade Catarinense de de Mastologia – Foto: Divulgação/ND
Como vai funcionar o Movimento Rosa?
A pandemia certamente criará um represamento no sistema público de saúde. Nosso objetivo é minimizar este problema, contribuindo com o SUS.

O movimento garante do exame ao tratamento completo do câncer de mama às mulheres acima de 40 anos, incluindo cirurgias, caso haja indicação para isso, tudo de forma gratuita e com total segurança.

Isso só foi possível graças às parcerias que fizemos, incluindo os serviços privados nas cidades onde acontece a campanha: Grande Florianópolis, Joinville, Blumenau, Chapecó, Lages, Itajaí, Criciúma, Tubarão e Mafra.

 


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Outubro Rosa: Especialista dá dicas para lidar com o diagnóstico de câncer de mama

Dúvidas, medo e ansiedade são sentimentos comuns durante o tratamento de câncer de mama que podem ser minimizados com ajuda profissional e rede de apoio.

A cada ano, 66 mil mulheres brasileiras descobrem que têm câncer de mama. Mesmo assim, a doença ainda é um tabu para muitas pessoas, e isso gera preconceito e desinformação. A fim de combater o desconhecimento, é preciso falar abertamente sobre prevenção, tratamento e todos os sentimentos que permeiam o câncer de mama.

O primeiro desafio das mulheres com câncer de mama é encarar o diagnóstico da doença. Embora as reações sejam diversas, alguns sentimentos, como descrença, choque, raiva e medo são recorrentes, principalmente nos primeiros dias após a descoberta da doença, e abalam a saúde mental das pacientes.

Lidar com esses sentimentos é apenas um dos passos necessários durante o tratamento. E criar estratégias que facilitem a compreensão e a aceitação, respeitando o tempo de cada mulher, é uma das tarefas de médicos e demais profissionais da saúde. Para isso, é importante contar com familiares e amigos, que ajudam no combate à doença e na manutenção da qualidade de vida.

Informação, comprometimento e rede de apoio são peças-chave

Conhecer a doença e saber quais as suas condições físicas é direito de toda mulher. Uma conversa franca com o médico, logo na primeira consulta após o diagnóstico, abre um importante canal de comunicação e de confiança entre paciente e profissional.

O conhecimento sobre a doença, sobre os recursos terapêuticos e sobre a própria condição de saúde é fundamental para que a mulher possa tomar decisões ponderadamente e com mais segurança, tornando-se protagonista de seu tratamento.

 


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Atendimento gratuito contra câncer de mama

Campanha Movimento Rosa, da Sociedade Brasileira de Mastologia - Regional SC, que inicia dia 1º, foca em mulheres de mais de 40 anos

Mulheres com mais de 40 anos podem fazer dos exames ao tratamento completo contra o câncer de mama, de forma totalmente gratuita, a partir deste dia 1o de outubro, nos municípios da Grande Florianópolis, Joinville, Blumenau, Chapecó, Lajes, Itajaí, Criciúma, Tubarão e Mafra. A campanha Movimento Rosa é uma iniciativa da SBM/SC (Sociedade Brasileira de Mastologia - Regional SC) e se estende até 1º de março de 2021. Nestas cidades, foram feitas parcerias com serviços privados que incluem exames de imagem e patologia, além de mastologistas e hospitais, para atendimento sem custo às pacientes, com foco na população de baixa renda.

A SBM/SC estima que 75% das mulheres deixaram de fazer seus exames de rotina em função da pandemia de Covid-19. As sociedades brasileiras de Patologia e Cirurgia Oncológica, calculam que, entre março e maio, 50 mil diagnósticos deixaram de ser feitos no país, tanto pelo temor da contaminação pelo novo coronavírus, quanto pelo fechamento dos ambulatórios, com adiamento da realização dos exames de rastreamento.

 


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Sem espaço para o medo - "Não vamos deixar o medo do exame fazer com que a doença piore", diz jovem que teve câncer de mama em SC

No mês da conscientização do combate ao câncer de mama, um alerta: em 2020, 75% das mulheres deixaram de fazer seus exames de rotina por causa do coronavírus

Aos 28 anos, durante uma visita à irmã mais velha que estava em recuperação devido a retirada das duas mamas para tratamento do câncer, a aeroviária Tielle Passos Alves, que também já havia sentido um pequeno caroço na mama, foi alertada pela familiar sobre o risco que corria.
Despreocupada, pela imunidade à doença que a pouca idade supostamente lhe garantia, procurou atendimento médico por insistência da irmã:
- Cheguei em Florianópolis (da visita) e fui fazer o exame. Imediatamente o resultado foi de carcinoma invasivo de grau três (um tumor maligno e de alta agressividade) - lembra.
O diagnóstico, embora grave, não chegou a assustar a aeroviária no primeiro momento. Ela achou que passaria, no máximo, por uma mastectomia (cirurgia de remoção de mama), como ocorreu com a irmã que havia descoberto o câncer no estágio inicial, aos 44 anos.

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"Não vamos deixar o medo do exame fazer com que a doença piore", diz jovem que teve câncer de mama em SC